DICAS

 

COMO CRIAR

São várias as espécies e as raças de faisões, cada uma com seu grau de raridade e característica especifica. São aves encantadoras com diferenças importantes. Para você iniciar uma criação, deve seguir algumas regras que tornará sua criação sadia e rentável.

· Existem duas vertentes na criação de faisões, o criador deve definir primeiramente qual seguir, se pretende direcionar sua criação para faisões de corte ou ornamentais. Ambas têm suas características tanto no que se diz respeito as aves, quanto ao manejo aplicado nelas.

· Os viveiros devem obedecer alguns critérios fundamentais que irão garantir o bem estar e a integridade dos animais.

· Pede-se um controle sanitário rigoroso com o auxilio de um profissional da área, com o intuito de se fazer um programa com vermifugação, vacinação, prevenção de ectoparasitos e roedores.

· O manejo deve ser criterioso em todas as fases da criação, desde os ovos, passando pelas fases de filhotes, adultos e reprodutores.

A água é indispensável para o desenvolvimento das aves e deve estar disponível à vontade, ser limpa e potável, deve ser trocada todos os dias com a assepsia dos bebedouros. Uma boa criação, sem problemas reprodutivos ou doenças está intimamente ligada com a quantidade e qualidade de alimentação fornecida as aves. Um faisão adulto consome em média 50 g de alimento por dia. Utiliza-se rações especificas para codornas, frangos, perus e poedeiras dependendo da fase em que se encontram os animais. Forneça às suas aves, alimentação com matéria verde (exceto alface, pois pode provocar diarréia), também pode ser oferecido frutas em geral (exceto as sementes das mesmas, pois também pode provocar diarréia).

 

INSTALAÇÕES

O tamanho dos viveiros dependerá da espécie nele colocada. Estes viveiros devem ser bem drenados, com o piso forrado de areia, dois poleiros estratégicos uma parte coberta com telhas ou laje proporcionando proteção das aves contra as intempéries e a outra parte para banho de sol; o bebedouro deve ser funcional, facilitando a limpeza. A tela dos viveiros devem ser de uma malha fina evitando o acesso de pássaros, que trazem varias doenças para o plantel. Os viveiros deverão ser construídos de forma a evitar ventos, que prejudicam o bem estar das aves.
Para os filhotes as
instalações devem ser construídas em ambientes fechados com aquecimento artificial (lâmpadas ou aquecedores). Não se deve aglomerar os filhotes, pois pode haver canibalismo, competição por alimento e calor em excesso. Os filhotes deverão ser transferidos para criadeiras em ambiente aberto com aproximadamente cinco semanas.
OBS: Nunca juntar aves de diferente faixa etária em um mesmo viveiro, pois as aves mais velhas podem contaminar os mais jovens ( verminoses e ectoparasitas).

 

CUIDADOS

- Sempre tenha a atenção de manter em dia o controle de vacinação.

- Procure adquirir aves de procedência confiável e sadias para seu plantel.

- As aves recém adquiridas devem ficar em quarentena, sejam elas vindas de exposição ou de um local onde haja algum tipo de doença.

- Evite visitas de pessoas estranhas aos viveiros, pois alem de provocar stress nas aves, podem ser também vetores de contaminação em seu criatório.

- Sempre deixe um pedilúvio ativo com cal na entrada de seus viveiros.

- Mantenha suas aves sempre tranqüilas, em ambiente limpo, bem alimentadas, livre de chuva e vento.

- Deixe para manusear aves contaminadas no fim da tarde e só volte novamente nas aves sadias após tomar banho.

- Mantenha um controle rigoroso de insetos nocivos, ratos, gambás, aves de rapina e formigas. Também não é aconselhável que se deixe cães, gatos e animais silvestres perto de seus viveiros, pois, além do stress provocado pelos cães e gatos os animais silvestres podem transmitir doenças, piolhos e etc.

- Ao detectar uma ave doente retire-a do convívio das outras aves
e isole-a fazendo assim um tratamento curativo , mas caso haja óbito recomenda que se faça uma necropsia para determinar o motivo da morte e conseqüentemente incinera o cadáver.

- Não deve haver superlotação nos viveiros, pois, poderá ocorrer canibalismo entre as aves , este fato é observado com maior freqüência em filhotes.

 

A Auto-Suficiência e o Lucro

Se o criador além do prazer e do hobby em criar as aves, tiver como objetivo obter a auto-suficiência e mesmo o lucro no sítio, alguns princípios devem ser observados:

1. As aves baratas devem ser eliminadas ou diminuídas.
Por exemplo, os faisões do grupo de caça como o Coleira e seus derivados, o Versicolor, o Prata etc, não devem ser criados. O custo para criá-los é o mesmo das matrizes mais nobres e caras. Eles também são mais difíceis de vender, pois são abundantes e encontrados em todo lugar.
O pavão Azul também deve ser
diminuído, aumentando as outras variedades mais caras.
Se o sítio possui estrutura de água, em vez de criar patos, marrecos domésticos, gansos sinaleiros e africanos, deve-se criar marrequinhos ornamentais e cisnes. O investimento inicial é bem maior, mas é a única maneira de obter lucro com o sítio.

2. O criador deve fazer o levantamento completo do custo, e definir o lucro mensal que deseja obter.
A partir daí, tendo o preço das variedades das aves no mercado, define-se aquelas que deseja criar, e quantas matrizes de cada variedade é preciso ter para obter a produção
e o faturamento mensal programado.

Deve ser lembrado que o mercado brasileiro de aves ornamentais está crescendo muito, mas é muito selecionado e restrito. Para minimizar possíveis problemas com vendas futuras, a regra é: "Máxima variedade de espécies e número limitado de casais por espécie."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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